Desconfio que seja Disfagia. E agora?


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Basicamente, a Disfagia é a dificuldade de engolir, por um problema na coordenação da respiração e da alimentação. Pode ser resultado de alguma alteração neurológica, da estrutura ou da função da boca, garganta e esôfago ou surgir como consequência de algum estado como a paralisia cerebral e o AVC, entre outros. Pode ter diversas causas e sintomas e variar, desde um simples desconforto para se alimentar ou beber algo, até sentir dor, impedindo que a pessoa engula alguns alimentos. 1,2


Você desconfia que possa ter Disfagia?


Vamos fazer esse caminho juntos, identificando se você tem alguns dos sintomas principais: 3


  • Precisa fazer esforço extra para engolir?
  • Costuma tossir ao comer ou beber?
  • Engasga com comida ou bebida?
  • A comida fica presa na garganta?
  • Apresenta perda de apetite e falta de interesse na comida?
  • Estes sintomas afetam a sua vida social em almoços e jantares com a família e amigos?

Aqui você pode fazer um teste rápido para verificar se os seus sintomas indicam Disfagia.


E agora?


Se você respondeu sim a essas perguntas, pode mesmo ser Disfagia. E agora? O que vem pela frente? Confira os próximos passos que irão fazer toda a diferença para lidar com essa condição e melhorar sua qualidade de vida.


Se você respondeu sim a essas perguntas, pode mesmo ser Disfagia. E agora? O que vem pela frente? Confira os próximos passos que irão fazer toda a diferença para lidar com essa condição e melhorar sua qualidade de vida.


1° PASSO – Procure um profissional de saúde


A dificuldade de engolir alimentos pode afetar sua vida e sua saúde, podendo causar até mesmo problemas como a desnutrição e a desidratação, aumentando o risco para várias doenças como: infecções, pedra nos rins, constipação e pneumonia. 4,5


Por isso, é fundamental procurar o profissional de saúde especializado, que irá fazer o diagnóstico correto e começar um tratamento médico adequado o quanto antes.


Qual profissional de saúde cuida da Disfagia?


O diagnóstico deve ser feito pelo médico otorrinolaringologista, em conjunto com um fonoaudiólogo especialista na área de Disfagia. 6 Em seguida, o tratamento ideal deve incluir também um nutricionista, para melhor acompanhamento e entendimento das suas necessidades de nutrição.


O diagnóstico clínico da deglutição é feito por exames de imagem e observação de vários componentes da sua alimentação, como as funções motoras orais, postura, tônus e mobilidade de estruturas que participam do complexo orofacial. Com esta avaliação, é possível determinar como vai ser o tratamento, para ter uma alimentação mais confortável e segura, sem risco de aspiração. 7


2° PASSO – Mude a sua alimentação


A digestão dos alimentos envolve: mastigação, deglutição, passando pela faringe, laringe e esôfago. O alimento precisa passar por cada órgão e chegar até o estômago sem que nenhuma parte dele entre para a via respiratória, o que faria esse alimento chegar ao pulmão, causando diversas complicações. 8


Por isso, a textura dos alimentos faz grande diferença para facilitar as fases da sua digestão. O tratamento da Disfagia inclui, dessa forma, modificar a textura dos alimentos e deixar os líquidos mais espessos, adicionando na preparação das refeições produtos especialmente formulados para essa finalidade. Cada nível da doença exige formas diferentes de fazer essas modificações, assim, os profissionais de fonoaudiologia e nutrição, são mais uma vez fundamentais para recomendar a forma adequada para cada pessoa. 8


3° PASSO - Você não está só. Conte com uma rede de apoio!


Para alimentar-se bem e ter qualidade de vida, durante o seu tratamento ou de alguém da sua família, é importante manter-se sempre bem informado e atualizado sobre a Disfagia.


A Nestlé Health Science está ao seu lado nesse caminho, oferecendo uma rede de apoio com um material completo e totalmente gratuito, com tudo o que você precisa saber sobre Disfagia.


Para participar clique aqui e cadastre-se.


*Este é um material informativo e não substitui as recomendações e/ou o diagnóstico de um profissional de saúde.


Bibliografia


  1. Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia SBMDN
  2. Silvério C.C., Hernandez A.M., Gonçalves M.I.R. Ingestão oral do paciente hospitalizado com Disfagia orofaríngea neurogênica. Rev. CEFAC. 2010 12( 6 ): 964-970.
  3. Nestle Health Science. Swallowing Difficulty is a Common Health Issue.
  4. Sonsin P, et al. Análise da assistência nutricional a pacientes disfágicos hospitalizados na perspectiva de qualidade. O Mundo da Saúde. 2009;33(3):310-319.
  5. Xiao H, et al. Economic burden of dehydration among hospitalized elderly patients. Am J Health Syst Pharm, 2004;61:2534-2540.
  6. Padovani A.R., Moraes D.P., Mangili L.D., de Andrade C.R.F. Protocolo fonoaudiológico de avaliação do risco para Disfagia (PARD). Rev. soc. bras. fonoaudiologia 2007.
  7. Araújo B.C.L., Motta M. E.A., de Castro A.G., de Araújo C.M.T. Avaliação clínica e videofluoroscopia no diagnóstico de Disfagia na encefalopatia crônica da infância. Radiol Bras . 2014.
  8. Pagno C.H., Souza L.F., Flores S.H., deJong Erna V. (2014). Desenvolvimento de espessante alimentar com valor nutricional agregado destinado ao manejo da Disfagia. Ciência Rural, 44(4), 710-716.